Este ano, contrariamente ao que tem acontecido nas últimas épocas, o troféu é entregue no final da partida em que houver campeão. Devido à indefinição do resultado, existirão dois exemplares do troféu, um no Estádio da Luz e outro no Estádio da Madeira. 10 Kg, 80 cm de altura e 28,1 cm de diâmetro estão na base da forte disputa entre Benfica e Braga cujo culminar se dá às 18h00 deste Domingo.
Benfica x Rio Ave
Já quase ninguém acredita que as águias deixem fugir a oportunidade de conquistar o troféu que lhes foge desde 2004/2005, quando se sagraram campeões na invicta, no Estádio do Bessa. Aos encarnados basta um empate, o que até parece fácil perante os números: melhor ataque do campeonato com 76 golos apontados.
Os números são, também, esclarecedores: o Rio Ave nunca ganhou na Luz. Em 17 jogos em casa, entre campeonato e Taça, as águias venceram 13 e empataram quatro.
O último empate dos vilacondenses remonta a 2005/2006, 2-2 foi o resultado na altura. O segundo golo do Rio Ave foi apontado por Chidi, que pode repetir a façanha este Domingo, e só aos 85 minutos é que Petit fez o golo do empate.
Ainda assim, parece pouco provável que Carlos Brito e companhia consigam ultrapassar uma equipa altamente moralizada, que sabe que está a uma distância minúscula da consagração, num Estádio da Luz lotado e pintado de vermelho e ainda por cima com a fasquia de um «mero» empate a conquistar. Numa equipa que soma, em 29 jogos, quatro empates e duas derrotas, a premonição é positiva.
Nacional x Braga
O Estádio da Madeira vai receber uma enchente de adeptos do Minho: três aviões com apoiantes de Domingos Paciência e companhia estão confirmados. Se em casa o Braga não se pode queixar de falta de apoio, na Choupana também não.
Há, até, alguma componente mística e espiritual na fantástica época que os arsenalistas têm, protagonizado. Se o Sp. Braga se sagrar campeão nacional, Mesquita Machado, presidente da Câmara Municipal de Braga, e António Salvador, presidente do clube, prometeram ir até Fátima a pé. A crença continua: caso os minhotos terminem a época em primeiro lugar, os presidentes, da Câmara e do clube vão à Fonte Luminosa da cidade minhota para tomarem «banho em tronco nu».
Em Braga a esperança não morre até ao último fôlego dos jogadores e apito final de Carlos Xistra. Daí que esteja preparado, no centro da cidade, junto às arcadas na zona histórica, uma espécie de «fan zone» com ecrãs gigantes, apelando ao convívio entre adeptos e à criação de «ondas positivas» que influenciem o desempenho de dois encarnados: que os que vão à Madeira marquem e que os que jogam em Lisboa sofram, porque o empate não basta.
Perante toda esta onda positiva, só os números não ajudam à crença: no histórico de confrontos entre madeirenses e minhotos na Choupana, o Braga só venceu uma vez, em dez partidas para o campeonato.
Quadro completo (Jornada 30):
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